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Déficit primário do governo central atinge R$ 22,4 bi em agosto, o 6º maior para o mês em termos reais, diz Tesouro
O governo central registrou déficit primário de R$ 22,404 bilhões em agosto, conforme divulgado nesta quinta-feira (03) pelo Tesouro Nacional. O resultado foi o sexto maior para o mês em termos reais em toda a série histórica, que teve início em 1997. Com isso, no acumulado de 12 meses até agosto, o governo central teve déficit de R$ 227,5 bilhões, o equivalente a 1,98% do Produto Interno Bruto (PIB). Os dados levam em conta Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central (BC) e excluem despesas com a dívida pública.
A meta de resultado primário para este ano é de déficit zero, com intervalo de tolerância de 0,25 ponto do PIB, para cima ou para baixo. O intervalo é equivalente a R$ 28,8 bilhões aproximadamente. Os ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento projetam neste momento resultado negativo de R$ 28,3 bilhões.
Em agosto de 2023, as contas ficaram negativas em R$ 26,73 bilhões. Em 2023 como um todo, por sua vez, houve déficit de R$ 230,533 bilhões (2,12% do PIB).
O resultado de agosto foi formado por déficits de R$ 3,405 bilhões do Tesouro, R$ 18,895 bilhões da Previdência Social e R$ 104 milhões do BC.
Nos oito primeiros meses do ano, por sua vez, o governo central registrou déficit de R$ 99,997 bilhões, fruto de superávit de R$ 140,276 bilhões do Tesouro e déficits de R$ 239,572 bilhões da Previdência e R$ 701 milhões do BC.
A receita líquida do governo central registrou alta real de 6,2% em agosto (contra o mesmo mês de um ano antes), somando R$ 148,934 bilhões.
Enquanto isso, as despesas totais subiram 2% na mesma comparação, alcançando R$ 171,338 bilhões.
Já no acumulado do ano, a receita líquida alcançou R$ 1,383 trilhão (alta de 8,4%), enquanto as despesas totais somaram R$ 1,483 trilhão (alta de 7,1%).
O governo federal investiu R$ 3,664 bilhões em agosto, o que representa queda real de 55% em relação ao mesmo mês de 2023.
No acumulado de 2024, por sua vez, os investimentos somaram R$ 47,723 bilhões, alta real de 23% na comparação com o mesmo período de 2023.
O governo federal recebeu R$ 3,311 bilhões de dividendos de empresas estatais em agosto. No mesmo mês de 2023, o pagamento de dividendos pelas estatais somou R$ 5,035 bilhões.
Com isso, o governo obteve R$ 38,945 bilhões em dividendos e participações no acumulado deste ano, contra R$ 38,641 bilhões no mesmo período de 2023.
*Com informações do Valor Econômico
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